Dec 19, 2009
O Mappin
"Mappin! Venha correndo Mappin! Chegou a hora Mappin! É a liquidaçãooo!!"
Quem não se lembra do Mappin. Era uma das maiores, e mais completas lojas de departamento de São Paulo, alguns dizem; da América do Sul. Bem alí, na Praça Ramos, quase em frente ao Teatro Municipal.
A loja ocupava o espaço de três prédios, departamentos variados distribuídos em três pisos, subsolo, e era todo pintado de verde-musgo. Havia também um grande relógio no topo, indicando a hora precisa para os apressados pedestres, que cruzavam diariamente as imediações da Praça Ramos.
Era fim dos anos 60, começo dos anos 70. Eu era menina, mas me lembro nitidamente,
minhas visitas ao Mappin. Especialmente na época das festas natalinas. As vitrines com temas natalícios, eram de encher os olhos! Era um passeio sempre muito esperado. Saíamos da Avenida São Luis, à pé, e íamos caminhando, passos rápidos, até o Mappin. A expectativa era um crescendo, eu sentia o momento se aproximando, o grand finale. Para quem conhece São Paulo, a caminhada é um tanto extensa, mas a alegria de vermos as vitrines valia qualquer sacrifício.
Na frente, pilhas e mais pilhas de crianças se acotovelavam, buscando um cantinho livre, sem ninguém para impedir a visão. E que visão! Todos pareciam compartilhar daquela alegria inebriante. Jovens, idosos, escrituários, office-boys. Todos pareciam fazer parte daquele momento! Inesquecível, o Mappin, vai ser sempre um morador permanente na minha memória!
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Having fun
Dec 14, 2009
Socks for the holidays
For the past 2 weeks I´m furiously trying to finish up a pair of socks to give to my niece this Christmas. A found this self-striping yarn at a store nearby. It cost me more that I was planning to spend on a skein of yarn, but the colorway is so yammy!
It looks like a box of skittles. Kitchener technique here.
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Kitchener technique,
Socks/Meias
Dec 13, 2009
The art of imprisoning bubbles
``Burgundy makes you think off silly things, Bordeaux makes you talk of them and Champagne makes you do them.´´
Jean-Anthelme Brillat-Savarin, French gastronome, (1755-1826)
When we were in Paris, my husband and I took a tour to the region of Champagne, an hour and a ½ northeast from Paris.
We visited two houses, Mumm (Reims) and Moët&Chandon (Epernay), a house that also produces the famous Dom Pérignon. The main grape used in the process of making champagne is the Pinot Meunier, known by its high acidity, which gives Champagne its distinct taste. This grape is harvested between September and early October.
The whole process of making champagne is really awesome and the craftsmanship is not shorter than impressive. Dom Pérignon is a prestige cuvée, meaning that it is made out of the best grapes of the highest-rated villages and are also made only in vintage years. The cellar master from the house will determine on whether or not, that year will be a vintage year or not. Another aspect that differ Cuvée from non-vintage is the time the vintage champagne is declared officially vintage. Three years out of each decade. It blew me away!
Throughout the tour, the guide explains each step of the process and at one point the guide elaborates about the riddling. The wine bottles are placed in A-frame racks, necks down.
The remueur, or riddler, goes through millions of bottles and manually, gives a slight and precise turn, 20, 30 45 and 60˚ degree. After six to eight weeks, the bottle is almost completely upside down, with the sediment (yeasts) resting in the neck of the bottle.
Then they start the dégorgement. They use a solution to freeze the top of the bottle. The bottle cap is removed and the sediment flies out. At this point, they add the liqueur d´expedition, a combination of sugar+wine and the champagne is rated into the following categories: Brut, (dry) Extra brut (less dry), sec (sweet) and demi-sec (sweetest).
Champagne is now recorked with real cork, instead of a bottle cap. Outstandingly every house only employs a hand-full of riddles. Mumm claims only 2 men are in charge of turning 6 thousand bottles a day. Revolving bottles is a very prestigious and honored job in the region.
Visiting the depths of the cold caves and learning where the champagne is born was a fantastic experience!
Na nossa visita à Paris, meu marido e eu fizemos uma excursão à região de Champagne, 1 ½ hora nordeste de Paris.
Visitamos duas casas, Mumm em Reims e Moët & Chandon em Epernay, esta casa também produz o famoso Dom Pérignon. As principais uvas utilizadas na produção do champanhe é a Pinot Meunier, conhecida pela sua elevada acidez e exatamente pelo qual o Champanhe se distingue dos outros vinhos. A colheita acontece nos meses de Setembro e final de Outubro.
A produção do champanhe é realmente impressionante e o trabalho envolvido não é nada menos que fascinante. Dom Pérignon é um champagne de prestígio, o que significa que ele é feito com as melhores uvas das mais selecionadas aldeias. O artesão mestre da adega determina se deve ou não, naquele ano, ser um ano vintage. Outro aspecto que difere Cuvée de não-vintage é o ano em que o champanhe vintage é declarado oficialmente vintage. Três anos à cada dez anos. É para pirar qualquer cabeça!
Durante todo o passeio, o guia explica o processo passo à passo, e num determinado ponto, o guia elabora sobre o remuage. As garrafas de vinho são colocados em armações de madeira, todas as garrafas com os gargalos direcionados para baixo.
O remueur, passa diariamente, por todos os milhões de garrafas, e manualmente, dá uma ligeira e precisa volta nas garrafas, 20, 30 45 e 60 graus ˚. Depois de seis à oito semanas, a garrafa está quase completamente de cabeça para baixo, com o sedimento descansando no gargalo da garrafa.
Então eles começam com o dégorgement do gargalo. Eles usam uma solução para congelar a parte superior do frasco. A tampa do frasco é removida e os sedimentos (fermentos) colados na tampa, voam para fora. Neste momento, o liqueur d´expedition é adicionado. Uma mistura de açúcar e vinho. Daí é que vai determinar-se a classificação do champanhe. Brut, (bem seco) Extra brut (Não tão seco), sec (doce), demi-sec (mais doce).
O Champanhe é agora tampado com cortiça, em vez de uma tampa de garrafa.
Nós perguntamos quantos trabalhadores especializados trabalham neste processo. Na Moët&Chandon, eles empregam alguns, não disseram quantos. A Mumm afirma que eles só têem 2 homens, e este é um trabalho altamente prestigiado e honrado na região.
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Travels
Nov 30, 2009
City of Lights
a cosy apartment in Paris
cats are children in fur coat.
Eiffel Tower.
The Louvre.
Hermaphrodite lying down peacefully.
When you turn around, an unexpectable surprise.
Sacre Coeur church.
Cute shops in Montmartre.
Molin Rouge.
Acabamos de voltar da nossa visita à Paris.Foram 9 dias de absoluto desfrute e visitamos todos os óbvios lugares e muitos outros!
Um dos destaques da nossa viagem foi visitar o Museu Jacquemart André. De 11 de setembro de 2009 à 11 de Janeiro de 2010, o museu está sediando, pela primeira vez em Paris, uma excelente seleção de obras dos grandes mestres flamengos dos séculos 14 a 18, incluindo Bruegel, Memling, Van Eyck, Jacob Jordaens, Titian entre outros. Intercalados com estes trabalhos, há também obras das escolas italianas, holandesas e alemãs. Esta coletânea pertence a uma das coleções mais prestigiadas da Europa Central – a Coleção Brukenthal.
São 50 obras de arte de tirar o fôlego! Pela primeira vez esta exposição está sendo exposta em Paris, e tivemos o privilégio de visitá-la. Os franceses estavam em absoluto frenesi.
O palácio onde Nélie Jacquemart e Eduard André viveram, é repleto de artes decorativas, mobiliário, tapetes, esculturas italianas, bustos e antiguidades. A área de recepção é esplendorosa. A construção de um sistema hidráulico tornou possível aderir a Grande Sala de Desenho, Sala de Jantar, Sala Grande e Quarto de Pintura num único grande salão, suficiente para hospedar numa só noite 1.000 convidados.
O museu foi dividido em quinze quartos, incluindo um sortido número de salas: quarto de pintura, sala de estar formal; importante pelo seus painéis, a sala de música, mobiliada com damasco vermelho e mobília de ébano, onde órgãos e concertos de música de câmara eram realizados; Jardim de inverno, desenhado por Henri Parent e um dos destaques da casa, e uma pequena sala de fumantes com pinturas do período inglês. Há também pequenas salas: sala da tapeçaria, estudo, boudoir, e biblioteca.
Ao todo, o museu abriga 150 mestres, incluindo Rembrandt, Tiepolo, Della Robbia, Botticelli, Uccello, Carpaccio, Mantegna, Bellini, Boucher, Fragonard e Chardin. Os guias de áudio estão incluídos no preço do ingresso. Idiomas: Francês, Inglês, Alemão, Italiano, Japonês, Espanhol.
Eu comprei os ingressos pela internet antes de partirmos. É só acessar o site do museu. Uma ótima dica para aqueles que apreciam arte.
Jacquemart André Museum
158, Boulevard Haussmann
75008 Paris
Tel.: 01 45 62 1645
Fax : 01 45 62 16 36
www.musee-jacquemart-andre.com
Metro: Linha 9 St. Augustin.
RER: linha A Charles de Gaulle-Etoile
We have just returned from our visit to Paris. It was 9 days of absolute enjoyment and we sightseeing all the obvious places and many others!
One of the highlights of our trip was to visit the Museum Jacquemart André. From September 11, 2009 to January 11, 2010, the museum is hosting for the first time in Paris, an excellent selection of works of the great Flemish masters of the 14th to 18th centuries, including Bruegel, Memling, Van Eyck, Jacob Jordaens, Titian among others. Interwined with these works, there are also works of Italian, Dutch and German schools. This collection belongs to one of the most prestigious collections of Central Europe - the Brukenthal collection.
The collection is consisted of 50 masterpieces and they are truly breathtaking! For the first time this exhibition has been shown in Paris, and we had the privilege of visiting it. The French people were in absolute frenzy over it.
The palace where Nélie Jacquemart and Eduard André lived is full of decorative arts, furniture, carpets, Italian sculptures, busts and antiquities. The foyer is splendid.
The museum was divided into fifteen rooms: painting room, formal living room, important by its panels, the music room; furnished with red damask and ebony furniture. Back then, musical concerts were attended by a selective and affluent Parisian crowd. In some occasions,Monsieur André, would invite a very few privileged guests to go upstairs, to see his Italian art collection. The Winter Garden, another stunning chamber, was designed by Henri Parent and it is one of the highlights of the house. On the first floor, there is a small smoking room adorned with paintings of the English period. There are also small rooms such as: the tapestry room, study, boudoir, and library.
Altogether, the museum houses 150 masters, including Rembrandt, Tiepolo, Della Robbia, Botticelli, Uccello, Carpaccio, Mantegna, Bellini, Boucher, Fragonard and Chardin. Audio guides are included in the price of admission and are available in French, English, German, Italian, Japanese and Spanish.
I bought the tickets on the internet before we left. Just look up for the museum’s site. It is a great program for those who appreciate art.
Jacquemart André Museum
158, Boulevard Haussmann
75008 Paris
Tel: 01 45 62 1645
Fax: 01 45 62 16 36
www.musee-jacquemart-andre.com
Metro: Line 9 St. Augustin.
RER: line A Charles de Gaulle-Etoile
Moet Chandon Maison.
Xmas is around the corner.
A nice lunch at Fauchon.
Monument to Princess Diana.
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Travels
Nov 15, 2009
Vacation
Finally I´m going on vacation. Just a week but it will be worth every minute of it.
I´m packing light although my suitcase is filled with tons of my recent knitted berets and scarfs. It´s gonna be cold there! I am so excited, just counting the minutes now...
Finalmente estou saindo de férias. Somente uma semana, mas vai valer cada minuto. Já fiz as malas, só uma, mas está recheada de boinas e cachecóis.
Está frio por lá. Estou contando os minutos...
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Travels
Oct 29, 2009
Meinhas de pom pom
I have decided to knit a pair of socks, so I have a mobile project to take with me to my doctor´s or dentist´s offices. It really gets on my nerve, having to seat and waaaait to be called. Knitting makes time go by faster.
These ones I took from Tricôs e mais Tricôs and the caliber of Sandra´s work is really impressive. I love everything she has knitted. I only hope, one day, I can be as good as she is!
Also, she has introduced me to the Blythe´s world! OMG, I am in deep trouble now, the little doll has become the object of my desire. In a nut shell, I so cannot afford them!!! They go average for U$300 a piece, and I was not even looking for the limited edition. I have fallen for Rosie Red. She is sophisticated, chic, simply plain cool. Actually, she would be a doll version of my fashion diva, Rachel Ray. I can totally picture her wearing little fur vests, mini sequin hats, bell bottom pants and tons of shoes, bags and belts. Rosie comes with a cute black fur coat to validate what I am saying. She is not blondie though. Totally bananas! Would Rachel approve my crazy dream of consume? Like she cares!
Thank you very much Sandra, now I got bitten by the Blythe´s bug and there´s no vaccine against the bug but buying one. My husband is about to kill me and set fire to my clutter. Seriously! During dinner, I made a casual comment about it and the response was instantaneous: -“Yeah, these people (Blythe´s people) have no life. Besides, you are a grown up woman to go around playing with dolls, don´t you think?” I changed subject quickly.
Decidi tricotar um par de meias, daí eu tenho um projeto portátil para levar ao médico e ao dentista. Ė enervante, ficar ali esperando para ser chamado. Além disso, tricotar ajuda a passar o tempo, e é produtivo.
Essas eu tirei do Tricôs e Mais Tricôs e o calibre dos trabalhos da Sandra é realmente impressionante. Eu amo tudo o que ela tricota. Oxalá um dia, eu tricote tão bem quanto ela!
Na mesma nota, ela também me introduziu ao mundo das bonecas Blythe! Minha Virgem Santa, estou em apuros agora, a boneca virou meu sonho de consumo, mas eu não posso comprá-las mesmo!!! Com todas as letras, sem tirar nem pôr! Elas custam em média US$ 300 cada, e elas não são nem mesmo edição limitada. Eu me apaixonei pela Rosie Red. Ela é sofisticada, chique, simplesmente manera. Na verdade, ela é uma versão em formato de boneca da minha diva fashionista, Rachel Zoe. Eu posso visualizar a cena; ela usando coletinhos de pele, boininhas de lantejoulas, pantalonas e toneladas de sapatinhos, bolsinhas e cintos. Para validar tudo que estou falando, Rosie já vem com um casaquinho preto de pele. Très chic! Mas ela não é loira. Uma loucura! Será que a Rachel aprovaria esse meu sonho de consumo? Ela não daria a mínima, isso eu sei!
Bem, agora fui mordida pelo bichinho das Blythes e o único jeito seria comprar uma. Mas meu marido já está para me matar mesmo e queimar toda a minha tralha. Sério, na mesa jantando, eu mencionei a boneca, e ele respondeu rápido: -“Esse pessoal (os que compram bonecas) não têem mais nada prá fazer. Além do mais, vc já está bem crescidinha para brincar com boneca, não está?”
Eu mudei de assunto.
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